Fazer bebês de proveta é “um pecado contra o Criador”, diz o Papa Francisco

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E Deus fez o homem e a mulher, e deu a eles o dom da atração mútua...
E eles se desejaram e se uniram. E só assim era possível perpetuar a espécie...
Até o dia em que o “eu te amo” e o olhar 43 puderam ser substituídos por uma série de atividades frias e solitárias, em uma clínica de reprodução assistida.
O homem vai a uma sala privativa cheia de material pornográfico e se tranca lá dentro. Depois, sai de lá com um vidrinho, que é entregue a um profissional uniformizado (no caso de homens que fizeram vasectomia, a coleta é feita por punção). Que coisa triste! Que constrangimento! Essa é mesmo uma forma digna de se tentar formar uma família?
No caso da fertilização in vitro convencional, não há aquela incrível corrida dos espermatozóides até o óvulo. Um técnico seleciona um espermatozoide e fecunda o óvulo com uma agulha. E assim a vida é gerada em uma placa de Petri, fora do calor do ventre materno.
Se o procedimento der certo, nove meses depois nascerá a criança. Como um católico deve ver isso? Esse nascimento é algo bom e deve ser, sim, motivo de alegria. Porém, a técnica utilizada para gerar essa vida continua sendo imoral e má. Sobre a doutrina da Igreja, já falamos aqui.
Em grande parte, por culpa da nossa omissão (já que esse assunto é raramente abordado nas homilias ou catequeses), está ganhando força a cultura da morte e do provisório. As clínicas de reprodução assistida promovem amplamente a destruição de embriões fertilizados não utilizados.
Quando a implantação dos embriões ocorre com sucesso no útero (um ou mais bebês vingam), é comum que ocorra o descarte dos embriões não utilizados. Isso ocorre imediatamente após a implantação bem-sucedida, ou em algum outro momento no futuro, quando ninguém mais se interessa por armazená-los nos freezers da clínica.
Note: são seres humanos em estado embrionário, sendo despejados no ralo, como lixo! Ou então destinados a pesquisas com células-tronco embrionárias, como se fossem uma “coisa”. Quanta miséria, quanto desrespeito ao ser humano, e por quê? Para que casais realizem seu sonho a qualquer custo?
Os bebês de proveta são completamente inocentes e não podem ser culpados pela forma como foram concebidos. Talvez nem mesmo os pais sejam culpados – já que, muito provavelmente, não entendem a gravidade e as implicações da reprodução assistida. Mas os profissionais que realizam essa destruição de embriões humanos são automaticamente excomungados.
O Papa Francisco já se pronunciou sobre isso:
“O pensamento dominante propõe por vezes uma ‘falsa compaixão’, que considera uma ajuda para a mulher favorecer o aborto, um ato de dignidade proporcionar a eutanásia, uma conquista científica ‘produzir’ um filho considerado um direito em vez de o acolher como dom; ou usar vidas humanas como cobaias de laboratório presumivelmente para salvar outras. (...)
Estamos a viver num tempo de experimentos com a vida. Mas um experimento mau. Fazer filhos em vez de os acolher como dom, como eu disse. Brincar com a vida. Estai atentos, porque isto é um pecado contra o Criador: contra Deus Criador, que criou as coisas deste modo.”
Essa é a mensagem da Igreja: os filhos são um DOM, não um direito. Acima de tudo, não podem ser tratados como produtos, comprados a preço de ouro nas “fábricas de bebês”. Os casais com problemas de fertilidade devem ser ajudados, de modo que seu sofrimento não os deixe cegos para a verdade e insensíveis à moral. As crianças nos orfanatos mandam um abraço!

Fonte: http://ocatequista.com.br/catequese-sem-sono/item/17430-fazer-bebes-de-proveta-e-um-pecado-contra-o-criador-diz-o-papa-francisco?highlight=WyJwcm92ZXRhIl0%3D

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